terça-feira, 28 de agosto de 2007

O ser e o nada

tateio as entrelinhas.
um sussurro ou uma silhueta,
não sei bem.
o corpo inteiro palpita,
tem os sentidos em alerta.
mas não é nenhum deles que
capta a descoberta tão desconcertante
(mais desconcertante que exisitir?):

o nada.

Reaproximação

Olha, sente, percebe que sentiu
Conversa, sorri, dá atenção
Deseja.

Quase confessa
E, diante da provocação,
Diz o contrário do que sente
(jamais admitiria estar sob feitiço!)

Mas tudo bem,
é ouvido pelo avesso.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

OBS.

A minha capacidade de sentir é
inversamente proporcional ao tempo
que eu dedico ao trabalho.

E não tentem me convencer de que não é assim que as coisas funcionam.